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Docente do campus Birigui publica artigo sobre formação filosófica e experiência de pensamento.

Publicado: Quinta, 28 de Janeiro de 2021, 13h47 | Última atualização em Quinta, 28 de Janeiro de 2021, 13h47 | Acessos: 1146

A revista Educação e Filosofia (Qualis A2), vinculada à UFU – Universidade Federal de Uberlândia, referência nacional na área de Ensino de Filosofia, publicou o artigo Sobrevoar a estrada ou percorrê-la a pé: o lugar da atenção na experiência do caminhar e suas possibilidades filosófico-formativas, com resultados do estágio pós-doutoral realizado pelo professor Genivaldo de Souza Santos (Docente de Filosofia – Campus Birigui) na UNESP Marília, sob a supervisão do Professor Dr. Rodrigo Pelloso Gelamo (Departamento de Didática/PPG-Educação).

Sob um enfoque filosófico, os autores pensam a formação filosófica não como transmissão de conhecimento, mas de um modo mais amplo, como uma experimentação de si no próprio pensamento, o que requer uma disponibilidade para caminhar, colocar-se em movimento/jogo e estar aberto/a aos riscos inerentes ao próprio caminho/caminhar, entre eles, a errância.

Contrastando com a transmissão da história da filosofia como ensino de filosofia, pensar a formação filosófica sustentada em experiências de pensamento, requer um dos elementos mais cobiçado pelas big techs atualmente, nossa atenção.

Para os autores, pensar o lugar da atenção na experiência do caminhar significa pensar nosso “eu”, nossa subjetividade não como identidades encapsuladas e fixas, mas como processos dependentes da nossa ex-posição e vulnerabilidade às experiências da vida, assim, pensar o lugar da atenção na formação filosófica, por sua vez implica relacionar a constituição do nosso pensamento à constituição da nossa própria subjetividade. Também somos o que pensamos e por isso também somos responsáveis. Um trabalho que certamente não pode ser terceirizado.

Lembrando Drummond, se no meio do caminho tinha uma pedra, tanto o caminho quanto o/a caminhante são pressupostos desse acontecimento que faz um chamamento da atenção. Daí cabe perguntar: Quais são as pedras que estão em nosso caminho que convocam nossa atenção? O que fazer com elas? Como aprender com elas?

Para quem tiver interesse, o acesso ao artigo se dá pelo link: http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/46679

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