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Dia 25 de julho – Dia Internacional da Mulher Negra e Afrocaribenha

Publicado: Sexta, 27 de Julho de 2018, 08h23 | Última atualização em Sexta, 27 de Julho de 2018, 08h23 | Acessos: 1004

No Brasil a LEI Nº 12.987, DE 2 DE JUNHO DE 2014. , dispões sobre  a  criação do Dia  Nacional de  Tereza de  Benguela e  da  Mulher  Negra.

Poema  Quariterê – resistência de um povo

Autora: Joyce H. F. dos  Santos

Século XVIII – Os primeiros africanos escravizados foram levados a Mato Grosso. Motivo: Trabalhar na margem do rio Coxipó-Mirim. Por quê? Para  quê?

Para extraírem ouro: assim os portugueses criaram a capitania de Mato Grosso e pra lá levaram negros e indígenas.

Alguns não aceitaram a escravidão.Queriam a liberdade.

Fugiram, fugiram. Quariterê,Quariterê

Grito de Liberdade:Quariterê, Quariterê, Quariterê

Ação, resistência, querência]

Era em Vila Bela

Que a vida talvez

Se tornasse melhor

Para escravos:índios, negros, caburés

Todos reunidos, ansiando liberdade

E neste contexto surge uma rainha

Que foi vítima da escravidão

Rainha em Quariterê,

mas que havia sido propriedade do Senhor Timóteo Gomes

Foi esposa do líder José Piolho.

Com sua morte torna-se a líder do Quilombo.

Esta mulher se fez: mãe, líder, guerreira, esposa, administradora, comerciante

Tereza de Benguela negociava armas com os brancos,

roubava os objetos de tortura e os fundia, transformando-os em armas.

Administradora que era,

Tereza de Benguela criou um sistema de defesa,

Conselho da Rainha e Parlamento Negro

No quilombo de Quariterê havia o plantio-de algodão, produção de tecido e ainda o domínio da técnica da cestaria.

Assim, o quilombo de Quariterê, crescia.

Vinte anos de resistência

Até hoje não sabemos se Tereza suicidou-se ou se foi assassinada.

Sabemos que foi decapitada e a cabeça ficou exposta no Quilombo de  Quariterê

Quariterê se foi,

Mas o sonho de liberdade continuou

E Tereza de Benguela

Ficou em nossa história

Como a guerreira de Mato Grosso,

Grande guerreira de Quariterê.

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