Tinha uma pedra no meio do caminho ... Representada pelos/as dos/as alunos/as do ensino técnico em Adm. e Info integrado ao ensino médio no contexto da pandemia COVID-19.
“No meio do caminho"
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003. p. 16.)
É essa “pedra”, no meio do nosso caminho, que nos faz parar, é ela que atrai nossa atenção. Nesse momento nos detemos em nossos pensamentos. Dizendo de outra maneira: quando nos deparamos com um problema, somos levados a exercitar o pensamento. Pensar, nesse sentido filosófico, não é algo comum. É um acontecimento que produz transformações em nossas vidas. Quando pensamos, já não somos mais os mesmos.
O pensamento filosófico nos tira do lugar-comum. Como nos lembra o professor Sílvio Gallo, é como se, no dia a dia, vivêssemos “no automático”, sem pensar muito naquilo que fazemos, naquilo que acontece a nossa volta. De repente, alguma coisa nos chama a atenção. Alguma coisa está estranha. Algo nos faz parar e pensar.
Dar-se conta da pedra, no meio do caminho, a fim de transformá-la e superá-la, significa avançar, pois nos damos conta também, que além da pedra há um caminhante e um caminho que nos convoca a caminhada.
Nesta exposição, podemos perceber as pedras no caminho dos/as nossos/as alunos/as e outro modo de relacionar-se com elas, especialmente no contexto da pandemia COVID-19 ... para alguns/algumas as pedras no caminho são desafios cujo fim passa pela transformação delas em pedras preciosas, em motivos de aprendizagem, elementos da construção de si no mundo e no pensamento.
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