Professora do IFSP campus Birigui discursa sobre educação antirracista no 32º Fórum dos Secretários Municipais de Educação do Estado de São Paulo
Em 02 de março de 2023, na cidade de Atibaia - SP, a professora Elisandra Pereira, Mestre em Educação e Especialista na Formação docente para o ensino da História e Cultura africana e afro-brasileira, representou o IFSP campus Birigui no 32º Fórum UNIDIME (União dos Dirigentes Municipais de Educação), ou seja, a apresentação foi dirigida aos Secretários Municipais de Educação do Estado de São Paulo, num total de 500 pessoas entre Secretários e Técnicos Administrativas de diferentes áreas educacionais.
Sendo uma das palestrantes da mesa Educação Antirracista, Especial e Inclusiva: a necessidade e importância de se promover a equidade em um ambiente com diversidade e diferenças, a professora discursou sobre os desafios e caminhos para a educação antirracista. A professora iniciou sua apresentação sob o título de Desafios e Caminhos para a Educação Antirracista, onde se discorreu sobre o significado de racismo, a política do branqueamento, o uso da religião e da educação como ferramentas para perpetuar o racismo, o conceito de branquitude e por fim, orientações sobre os caminhos para a educação antirracista, a começar pela oferta de curso de formação a equipe docente, a aproximação entre Secretarias municipais de educação, escolas e coletivos institucionalizados para o combate ao racismo como: NEABI – Núcleo de Estudos Afro-brasileiro e Indígena – Institutos, Faculdades e Universidades Pública; COMPIR – Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial e COMDEPIR – Conselho Municipal de Desenvolvimento e Promoção da Igualdade Racial.
Já caminhando para o para o final da apresentação, a professora volta a lembrar o poder que cada um dos Secretários Educacionais têm, seja em prover formação a sua equipe, como também, decidir quais materiais didáticos e paradidáticos podem compor seu acervo, lembrando, portanto, que a maioria dos brasileiros foram construídos socialmente racista, sendo assim, o racismo está em nós, em nossas práticas cotidianas e por isso precisamos refletir sobre elas, de modo a nos assumirmos como racistas ou nos desconstruirmos como tal. Concluiu-se a apresentação com a seguinte pergunta para reflexão da plateia: Onde você guarda o seu racismo?
A professora Elisandra Pereira considera que o resultado desta apresentação foi gratificante, tanto pelos elogios e agradecimentos pelo conteúdo apresentado e, acima de tudo, pelo reconhecimento por parte do público de que há muito a aprender e sobre suas responsabilidades neste processo de combate ao racismo, afinal, eles têm o poder de decisão.
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